Defensor público André Naves alerta para os desafios da acessibilidade e da inclusão social
Nesta sexta-feira (26), o Brasil celebra o Dia Nacional dos Surdos, uma data que marca a luta histórica da comunidade surda por reconhecimento, visibilidade e garantia de direitos.
O defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, destaca que a acessibilidade comunicacional é condição fundamental para a efetivação de todos os outros direitos.
"A acessibilidade comunicacional é a porta de entrada para a cidadania. Sem acesso à informação em Libras ou a recursos de acessibilidade, a pessoa surda é privada de saúde, educação, trabalho e participação política. Incluir pessoas surdas é romper com o silêncio da exclusão e fortalecer a democracia", afirma Naves.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 10 milhões de brasileiros vivem com algum grau de deficiência auditiva. Mesmo com o reconhecimento legal da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a comunidade surda ainda enfrenta barreiras significativas no acesso a serviços públicos, oportunidades de trabalho e participação social. Essa falta de inclusão impede a plena cidadania e dificulta o cotidiano de milhões de pessoas.
Para Naves, a inclusão das pessoas surdas não deve ser tratada apenas como pauta social, mas também como agenda de desenvolvimento econômico e de justiça distributiva.
"A exclusão gera custos sociais e econômicos. Cada barreira mantida significa perda de potencial produtivo e humano. A inclusão das pessoas surdas é um investimento no futuro do Brasil", ressalta.
O Dia Nacional dos Surdos reforça a urgência de políticas públicas que ampliem o ensino de Libras, a formação de intérpretes, o incentivo à acessibilidade em meios digitais e físicos, além da conscientização da sociedade para eliminar barreiras atitudinais e culturais.
Para saber mais sobre o trabalho de André Naves, acesse o site andrenaves.com ou acompanhe pelas redes sociais: @andrenaves.def.