Uma professora de 41 anos foi agredida por um aluno de 10 anos na manhã desta quarta-feira (13), no bairro Caravelas, em Ipatinga. O ataque ocorreu por volta das 7h45, quando o estudante desferiu um soco no rosto da vítima, danificando a armação de seus óculos.
Segundo a Polícia Militar, a direção da escola acionou o 190 imediatamente. Professores relataram que o aluno possui histórico de comportamento agressivo e enfrenta dificuldades relacionadas a necessidades especiais.
A representante legal do menor inicialmente não compareceu, alegando compromissos de trabalho, mas posteriormente comunicou a polícia sobre lesões antigas no filho, sem relação com o episódio.
O caso foi registrado e encaminhado à Polícia Civil para as devidas providências, enquanto a escola recebeu orientações sobre o atendimento e acompanhamento do estudante.
OPINIÃO
De quem é a culpa ?
O respeito, a educação, a hierarquia, os bons costumes, a obediência acabaram com o passar dos tempos.
Nos meus tempos de escola primária e até mesmo já adolescente, respeitávamos os professores, os nossos pais, avós, enfim: as crianças e adolescentes tinham respeito e eram criadas com rigor. Na escola, quem não andasse na linha, ficava de castigo.
Quando os pais eram comunicados de deslizes de seus filhos, esses tomavam providências enérgicas e o moleque tinha que respeitar.
Mas tudo mudou, prá pior, é claro. Aluno vai armado de revólver para a escola, mata o professor, usa droga, agride os adultos, dá sôco na cara do mestre.
Eu comecei a estudar e trabalhar aos sete anos de idade (1950). De manhã na escola e à tarde na livraria do meu pai, ajudando no balcão e fazendo os deveres de casa. Hoje não é permitido mais o trabalho do menor. Ele só pode roubar no farol, bater na professora, ser aviãozinho (entregador de drogas) e outras coisas acobertadas pelo ECA - Estatuto da Criança e Adolescente.
Voltando ao passado, me lembro que a gente apanhava dos pais quando errava. Mas isto trouxe uma grande vantagem: Todas as crianças viraram homens honestos e trabalhadores.
Hoje s pais não podem dar nem mesmo um tapinha na bunda, mas o "capetinha" apanha na rua, briga na escola, fuma escondido e, as vezes até chega ao extremo de matar os próprios pais.
O Brasil vai de mal a pior. Maioria não quer escola militarizada porque preferem a bagunça e balbúrdia, a tal libertinagem. E as autoridades? Onde estão? Se é que temos.